domingo, 2 de agosto de 2009

Melodias inaudíveis

Fim de semana não tão monótono, mas também nem tão agitado, mas também, nada comum.É fácil falar, ai, fiz isso, fiz aquilo. Mas estranho, é falar o que eu senti durante esse fim de semana, nem só no fim de semana, mas durante as férias inteiras. Talvez, uma sensação de vazio, mas não é infelicidade.Talvez, uma coisa inexplicável, indecifrável. Quando me sinto contente, mas não completa, insatisfeita. Talvez me falta voltar a trabalhar, sinto falta de sair, me enturmar, rir ao lado dos outros
Acho que mais alguém já se sentiu assim, eu acredito, pelo menos. Uma coisa que não é eterna, mas enquanto vive dentro da gente, parece que nunca vai sair.Seria lindo, se coisas assim fossem tão eternas quanto elas parecem ser.
Será que as coisas são mesmo assim, tão falsas, será que enganam mesmo a gente, ou será que nós mesmo nos deixamos nos enganar por uma coisa assim? Queria ter as respostas pra isso, queria mesmo, mas se nem os que estão acima de mim sabem, quem sou eu pra descobrir?!
Apesar de sermos seres tão frágeis quanto uma pétala, temos que sobreviver como se fossemos de ferro quanto aos nossos próprios sentimentos. Mas é impossível, eles são tão maus, nem avisam, apesar de serem tão lindos e suaves como melodias, da qual nem sequer podemos ouvir, apenas vivem dentro da gente, sem causar nenhum som, apenas conseguimos sentir eles por dentro.
Mas uma hora, as melodias sempre acabam, e causa aquele silêncio que faz a gente se sentir oco por dentro, que parece que somos uma pétala e só. Não temos mais forças pra tentar ser de ferro, e o nosso coração vira vidro, e começa a se despedaçar como se uma pedra tivesse acertado ele.
Mas uma hora, em um outro dia, a gente consegue ajuntar os cacos de vidro, e uni-los novamente, e fazer com que eles virem um diamante. E dentro dele volta a tocar as melodias, das quais nem podemos ouvir, mas sabemos que elas estão ali dentro pra nos sentirmos completos. Melodias inaudíveis, mas que por dentro, bem... cada um sabe como elas soam dentro de si.

1 comentários:

Renata : ) disse...

Comentando o comentário da Ana:

ana gillda: n consegui comentar lá no blog, então ó:
"Apesar de sermos seres tão frágeis quanto uma pétala, temos que sobreviver como se fossemos de ferro quanto aos nossos próprios sentimentos."

Sobreviver. Essa é a questão.
Ter que sobreviver nos tempos de hoje, mais do que nunca dói, tapa nossos ouvidos perante o som de nossos sentimentos e faz com que nosso coração rache.
Mas com certeza, quem tem bons amigos, como você, por perto, logo encontra um curativo para qualquer ferida.

Re, te amo ok, muito obrigada por tudo,
e eu espero que logo logo esse teu vazio, assim como o meu, se preencha.
TO COM SAUDADES PRAGA! ioaheoiaheioa :* <3

(Ana Gilda)

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