O que me aconteceu em 365 dias? Pra quem é de fora, parece até estupidez.
Trezentos e sessenta e cinco dias de lágrimas.
Lágrimas de felicidade, de tristeza. Trezentos e sessenta e cinco dias, de amor.
Vinte e dois de Agosto.
O dia em que um novo inquilino passou a viver nesse músculo involuntário oco situado entre meus pulmões, o qual chamo de coração, aliás, chamamos.
O inquilino que a princípio veio de passagem, e que por fim, nem se sabe o quando, ou se, vai sair.
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